ARG: projeto de lei não agrada os ruralistas

A estratégia da presidente argentina Cristina Kirchner de deixar nas mãos do Congresso o aumento dos impostos sobre as exportações de grãos, com um projeto que não pode ser alterado, apenas aprovado ou rejeitado, não agradou os líderes ruralistas, que estenderão o locaute até amanhã (20).

A estratégia da presidente argentina Cristina Kirchner de deixar nas mãos do Congresso o aumento dos impostos sobre as exportações de grãos, com um projeto que não pode ser alterado, apenas aprovado ou rejeitado, não agradou os líderes ruralistas, que estenderão o locaute até amanhã (20).

O envio do projeto – reivindicação dos ruralistas – foi anunciado na terça-feira (17). Mas ele não muda nada. “Como está redigido, [o projeto] não modifica a causa do problema”, disse o presidente da Federação Agrária Argentina, Eduardo Buzzi.

O projeto consiste na resolução que determinou o aumento dos impostos sobre a exportação de grãos (decretada no dia 10 de março) e inclui sua subseqüente correção – a redução dos tetos e das alíquotas, anunciada no fim de maio. Até o Congresso votá-lo, o decreto continuará em vigor.

O presidente do bloco governista Frente para a Vitória na Câmara, Agustín Rossi, afirmou não ter dúvidas de que os legisladores governistas vão ratificar o projeto e que se a oposição quiser modificá-lo, “terá que construir as maiorias necessárias”. O detalhe é que o governo conta com 139 dos 256 deputados e 42 dos 72 senadores.

As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

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