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Argentina apresenta plano para incrementar produção

O Governo da Argentina apresentou as diretrizes do Plano Pecuário Nacional, que incluem o programa oficial para cria e desenvolvimento pecuário no país, através de uma proposta de longo prazo (quatro anos), com incentivos de créditos para a atividade pecuária, créditos brandos e taxas preferenciais.

A ministra da Economia, Felisa Miceli, disse que a iniciativa tem como principal objetivo “aumentar a oferta de carne bovina de forma que em 2010 possamos conseguir o abastecimento total do mercado interno e externo”, sem que isso tenha impacto nos preços.

O secretário da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Miguel Campos, disse que “a única forma de resolver é com a expansão da oferta”. Ele apoiou a “implementação de medidas de curto, médio e longo prazo, de forma simultânea”, para aumentar o rebanho bovino e abastecer as crescentes demandas interna e externa.

O programa se denomina “Mais carne” e tem a finalidade de aumentar a produtividade do rebanho argentino e alcançar as 62 milhões de cabeças até 2010, disse Campos. Entre outras medidas, Campos se referiu à criação de um mercado de futuros que se complemente com o mercado físico, além de diversas linhas de financiamento. O plano contará com um investimento do Governo federal de 214 milhões de pesos (US$ 69,53 milhões) anuais, com uma proposta de quatro anos de prazo, o que chega a um total de 857 milhões de pesos (US$ 278,46 milhões).

Pontos de destaque

O plano pretende que em 2010 se consiga ter mais de 1,1 milhão de bezerros a mais, com uma expectativa de que o rebanho bovino chegue a 62 milhões de cabeças. Os pontos destacáveis do Plano Pecuário são:

– Elevação do rebanho bovino para 62 milhões de cabeças;

– Aumento da taxa de desfrute para 27%;

– Aumento da taxa de desmame em 1,4 milhão de bezerros;

– Aumento do abate de 14,25 milhões de cabeças para 15,7 milhões de cabeças;

– Atualização do registro de fazendas;

– Identificação do rebanho nacional;

– Modernização do sistema de gestão sanitária;

– Criação do sistema de preços bovinos;

– Mercados de futuros;

– Mercado eletrônico;

– Créditos aos frigoríficos para a divisão da rês;

– Financiamento para construir ou ampliar depósitos de resfriados;

– Até cinco anos de prazo e até 80% de investimento;

– Quantia máxima de 450 mil pesos (US$ 146,22 mil) por recebedor a uma taxa de 6% anual, com sistema de amortização alemão de pagamento.

A reportagem é do site Infobae.com.

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