Destino da metade das exportações brasileiras de carne, a União Européia (UE) ganha um atrativo a mais com a cota Hilton, literalmente o filé mignon do mercado internacional do produto.
“Os argentinos pedem de US$ 6.500 a US$ 7.500 por tonelada da cota Hilton, mas os importadores mostram-se dispostos a pagar US$ 6.300, o que tem atrasado os negócios”, diz Alcides Torres, da Scot Consultoria.
Torres afirma que há apreensão entre os fornecedores mundiais em relação à Argentina e sua parte na cota. “Os argentinos têm até julho para embarcar 20 mil toneladas para UE, senão terão que dividir sua parte com outros exportadores.” A cota brasileira é de 5.000 toneladas.
Segundo Torres, se a Argentina concentrar suas vendas no final do semestre, o preço poderá despencar.
Fonte: Agrofolha – Folha de São Paulo, adaptado por Equipe BeefPoint