O ministro da Produção da Província argentina de Santa Fé, Juan José Bertero, conseguiu avançar nas negociações referentes ao setor de carnes com o governador da Província, Hermes Binner. Após reunião com a cadeia produtiva, industrial e comercial, Bertero emitiu um comunicado onde se encontram os primeiros passos em direção a uma resolução. O encontro foi feito "mirando o desenvolvimento estratégico que necessita o sistema (de carnes) e em busca de estabelecer os consensos que permitam uma construção conjunta de uma visão de cadeias de valor".
O ministro da Produção da Província argentina de Santa Fé, Juan José Bertero, conseguiu avançar nas negociações referentes ao setor de carnes com o governador da Província, Hermes Binner, de acordo com reportagem do El Enfiteuta.
O setor de carnes da Argentina passa por um período complicado, com mais abates de fêmeas e restrições às exportações, além do avanço de capital estrangeiro no setor frigorífico com suporte financeiro da qual as empresas nacionais carecem.
Neste contexto, após reunião com a cadeia produtiva, industrial e comercial, Bertero emitiu um comunicado onde se encontram os primeiros passos em direção a uma resolução. O encontro foi feito “mirando o desenvolvimento estratégico que necessita o sistema (de carnes) e em busca de estabelecer os consensos que permitam uma construção conjunta de uma visão de cadeias de valor”.
As partes que participaram da reunião – frigoríficos, entidades representativas de produtores, transportadoras, técnicos da área vinculados ao Ministério e o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) – concordaram com a “formação de um Conselho Econômico de Sistema e a integração de uma equipe técnica que se constitua como articulador do mesmo, com a incorporação ao estudo e às análises de todos os elementos detectados na data sobre cada um dos elos presentes, da posição de um estado sub-nacional”.
Para Bertero, está claro que o rol da Província de Santa Fé pode servir para reunir vontades e abrir uma instância de diálogo em outros termos, o que não é pouca coisa.
A elaboração de um “plano estratégico tem que estar mais ou menos enquadrado com as dificuldades que tem hoje o setor a nível nacional e com as políticas nacionais e aí é onde logo entraremos a intermediar e a facilitar com algumas coisas a nível nacional”, disse Bertero.
“Existem restrições na questão de exportações, que são medidas nacionais que excedem a Província, mas me parece que se armarmos um plano estratégico, com propostas mais ou menos claras, existem caminhos de diálogo para estas coisas”.