Argentina avança no programa “Mais Carne”

O secretário da Agricultura da Argentina, Miguel Campos, firmou no marco do programa “Mais Carne Argentina” um convênio com 17 ministros e secretários da Produção para concretizar o apoio do Governo Nacional às províncias, mediante recursos econômicos, técnicos e humanos, maximizando os esforços para dar respostas específicas às necessidades pecuárias de cada região.

Campos afirmou que “o Programa é uma verdadeira política de Estado e esta numerosa presença de funcionários e legisladores nacionais e provinciais é uma amostra do interesse que a proposta gera para o futuro”.

Vale destacar que o convênio estipula, entre outras atividades:

– Dar assistência técnica para a planificação produtiva de estabelecimentos pecuários;

– Apoiar a implantação e/ou melhoramento da produção forrageira;

– Contribuir com a execução de obras menores de infra-estrutura produtiva;

– Contribuir com a aplicação de planos sanitários e reprodutivos básicos;

– Melhorar as taxas de juros para créditos a produtores de gado;

– Trabalhar em novos esquemas para financiar a pecuária;

– Implementar programas de capacitação.

Neste marco, Campos disse que o “Programa se enquadra na estratégia macroeconômica que marca o Presidente Kirchner e a ministra Miceli: trabalhamos em uma estratégia com base no produtivo e não com base no especulativo. Por isso, não queremos esperar o ano que vem, queremos gerar um impacto já”.

O compromisso firmado nesta semana, que terá quatro anos de duração, formaliza um dos principais objetivos do Programa “Mais Carne Argentina”: aumentar o rebanho pecuário e a oferta de carnes para abastecer adequadamente os mercados interno e externo.

Do mesmo modo, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA), mediante assinatura de Convênios Específicos adicionais, poderá efetuar subsídios não reintegráveis para assistir às províncias financeiramente e executar subsídios econômicos não reintegráveis aos produtores com até 1000 cabeças de gado bovino, que incluirá obrigatoriamente um Plano Sanitário e Reprodutivo para o rebanho.

A reportagem é do site Infocampo.