O Governo da Argentina concluiu negociações com a China para a abertura e melhora de condições da entrada ao mercado desse país em matéria de alimentos, entre eles, carnes, lácteos e vinho, e começou a analisar novo memorando de investimentos. Isso foi informado pela Chancelaria argentina após uma missão liderada pelo secretário de Comércio e Relações Econômicas Internacionais, Luis María Krekler, em sua passagem por Pequim.
O Governo da Argentina concluiu negociações com a China para a abertura e melhora de condições da entrada ao mercado desse país em matéria de alimentos, entre eles, carnes, lácteos e vinho, e começou a analisar novo memorando de investimentos. Isso foi informado pela Chancelaria argentina após uma missão liderada pelo secretário de Comércio e Relações Econômicas Internacionais, Luis María Krekler, em sua passagem por Pequim.
O chanceler, Héctor Timerman, confirmou via Twitter que a Chancelaria “concluiu as negociações para a abertura do mercado chinês” para as carnes argentinas. “Antes do final do ano, a Chancelaria firmará um acordo de investimentos em tecnologia com a China”. A missão, encabeçada por Krekler, conseguiu a abertura do mercado de carnes vermelhas frescas, cevada e lácteos e, ao mesmo tempo, conseguiu o compromisso das autoridades asiáticas de melhorar o acesso para peras, maçãs e vinhos argentinos.
Fontes oficiais indicaram que “com relação à entrada de carne bovina fresca, o protocolo para a entrada se encontra em condições de ser assinado, o que ocorrerá durante a visita a Pequim do ministro da Agricultura, Julián Domínguez, em 29 de novembro”. De acordo com estimativas do Governo argentino, a demanda potencial de importação de carne da China é de até 400.000 toneladas anuais, que equivalem a US$ 1,5 bilhão.
Por outro lado, a delegação argentina apresentou um novo memorando de promoções recíprocas de investimentos, que se somam aos firmados pelos governos em 2004 com a visita do líder chinês, Hu Jintao, a Buenos Aires, quando falava de negócios de até US$ 20 bilhões. Mais uma vez a Argentina tem interesse em investimentos em matéria de energia eólica, biocombustíveis, mineração, processamento de alimentos, infra-estrutura e transporte, indústria florestal, produtos farmacêuticos e veterinários, maquinaria agrícola e setor energético.
Timerman garantiu que o modelo exportador “segue de vento em popa” e que a Argentina se aproxima ao recorde de 2008. “A Chancelaria prioriza a abertura de novos mercados. Antes do fim do ano, a Chancelaria vai firmar um acordo de investimentos em tecnologia com a China”.
A reportagem é do LaGaceta.com.ar, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.