O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina informou que a China retirou as restrições para importações de bovinos, ovinos e carne com osso destas espécies do país, procedentes do território localizado ao sul do Paralelo 42o. A medida adotada pelo gigante asiático se fundamenta no fato de que o território compreendido pelas províncias de Chubut, Santa Cruz e Tierra del Fuego, bem como as Ilhas Malvinas, foi declarado como livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Internacional de Epizootias (OIE) em 28 de maio deste ano.
A determinação da China foi publicada no Boletim Número 214 do Ministério da Agricultura deste país e na Administração Estatal para a Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ), de data de 21 de agosto, e comunicada ao Senasa pela chancelaria argentina.
A publicação determina que os produtos derivados de bovinos e ovinos importados do sul do Paralelo 42o da Argentina devem ser produzidos e processados depois de 28 de maio de 2002, que foi a data que a OIE reconheceu a Patagônia como livre de febre aftosa sem vacinação.
Equador reabre as portas à carne argentina
O Equador reabriu seu mercado às carnes argentinas, após funcionários equatorianos visitarem a Argentina e comprovarem que os rebanhos do país estão há sete meses sem casos de aftosa, bem como que foram tomadas medidas de prevenção adequadas, segundo informou o Senasa.
Desta forma, o Equador se converteu no quadragésimo sexto mercado que reabriu suas portas à exportação argentina de carnes bovinas cruas e cozidas, bem como de animais em pé para reprodução.
Uma delegação de técnicos do Serviço Equatoriano de Sanidade Animal (SESA), encabeçada por seu titular, Ruben Vinueza, aceitou os certificados sanitários propostos pelo Senasa para o reinício da exportação de produtos de carne argentinos a este país. A visita equatoriana foi realizada entre 25 e 30 de agosto.
A delegação equatoriana, que esteve integrada pelo doutor Alex Andrade, visitou estabelecimentos agropecuários e sete plantas frigoríficas de diferentes pontos do país, onde observaram as medidas sanitárias postas em prática para combater a enfermidade.
Fonte: Senasa e El Diario de Entre Ríos, publicado em E-campo, adaptado por Equipe BeefPoint