A Câmara da Indústria e Comércio de Carne da Argentina (CICCRA) analisa recorrer à justiça, segundo confirmou seu presidente, Miguel Schiaritti. "O novo sistema (de distribuição da cota Hilton) prejudica e discrimina os pequenos e médios frigoríficos", disse ele, acrescentando que, se for preciso, a entidade recorrerá à justiça para que se #DCL# sua inconstitucionalidade.
A Câmara da Indústria e Comércio de Carne da Argentina (CICCRA) analisa recorrer à justiça, segundo confirmou seu presidente, Miguel Schiaritti. “O novo sistema (de distribuição da cota Hilton) prejudica e discrimina os pequenos e médios frigoríficos”, disse ele, acrescentando que, se for preciso, a entidade recorrerá à justiça para que se #DCL# sua inconstitucionalidade.
Antes dessa denúncia, a CICCRA solicitou ao ministro da Agricultura, Julián Domínguez, a impugnação da Resolução 9, que foi publicada em 27 de outubro, oficializando as eliminações e adjudicações de solicitações de antecipações da cota Hilton, no marco do novo Regime jurídico para a distribuição dessa cota de exportação de carne.
Esse Regime foi instrumentado pelo Decreto presidencial 906, de 16 de julho. O novo mecanismo de distribuição da cota é uma referência que recebeu o atual presidente da Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA), Juan Manuel Campillo, de seu antecessor, Emilio Eyras.
Na divisão de antecipações para o ciclo comercial de 2009/2010, algumas das principais associações de criadores de raças bovinas, como Braford, Brangus, Angus, Shorthorn e Limousin, ficaram de fora devido ao informe negativo da Secretaria de Comércio Interior, de Guillermo Moreno.
No caso da indústria, as antecipações ficaram com 37 firmas. Arre Beef S.A, Finexcor SRL, Friar SA e Quick Food SA ficaram no total com cerca de 600 toneladas de carne. No caso dos produtores, 16 projetos conjuntos tiveram acesso às antecipações.
Esse atraso e a possível baixa do preço externo da carne são outros dos temas de preocupação para os exportadores. “Levamos quatro meses de atraso e, quando se regularizar a situação, sairemos todos juntos a vender nossos produtos, de forma que estamos estimando uma baixa nos preços externos”. Para cumprir com a cota de 28.000 toneladas fornecida pela União Europeia (UE), a Argentina teria que exportar esse volume antes de abril de 2010.
A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.