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Argentina: cota Hilton favorecerá grandes indústrias

Os novos critérios para distribuir a cota Hilton através de um concurso público favorecerão os grandes grupos industriais do setor frigorífico na Argentina em detrimento das plantas de menor porte, segundo dispõe o regulamento do "Documento de Bases e Condições Gerais e Particulares para a repartição e distribuição da denominada Cota Hilton" dos ciclos comerciais compreendidos entre 2009 e 2012.

Os novos critérios para distribuir a cota Hilton através de um concurso público favorecerão os grandes grupos industriais do setor frigorífico na Argentina em detrimento das plantas de menor porte, segundo dispõe o regulamento do “Documento de Bases e Condições Gerais e Particulares para a repartição e distribuição da denominada Cota Hilton” dos ciclos comerciais compreendidos entre 2009 e 2012, segundo o estabelecido pela Resolução 7530/09 da Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA).

Entre os critérios para outorgar a cota aos frigoríficos exportadores se incluem – com ponderação de 30% – o “abastecimento do mercado interno”. Outro fator de qualificação, que conta também com uma ponderação de 30%, são os “aportes e contribuições à segurança social”, para o qual se considerará “a soma total resultante dos aportes e contribuições à segurança social declarados pelo candidato com relação a seus empregados”.

Ambos os fatores concederão uma grande vantagem aos grandes grupos frigoríficos que, obviamente, dispõem de um maior volume de abates e de empregados. Vale ressaltar que os fatores considerados em 60% da ponderação não têm relação direta com o desempenho de eficiência exportadora registrada no mercado de cortes bovinos de alto valor.

Na divisão da cota Hilton da Argentina no ciclo de 2008/09 feita pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA), as empresas do grupo brasileiro Marfrig (Quickfood, AB&P e Estancias del Sur) receberam 3.665 toneladas, enquanto que a norte-americana Cargill (Finexcor e Friar) recebeu 3.074 toneladas e a brasileira JBS (Swift e Col-car), 1.713 toneladas.

A reportagem é do site Infocampo, adaptada pela Equipe BeefPoint.

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