Sem sinalização de diálogo com os produtores agropecuários, o governo argentino enfrentou ontem (25) um panelaço da população. Centenas de pessoas foram às ruas de Buenos Aires batendo panelas contra a presidente Cristina Kirchner. As quatro maiores associações do setor agropecuário anunciaram que continuarão a greve "por tempo indeterminado", o movimento já dura 15 dias.
Sem sinalização de diálogo com os produtores agropecuários, o governo argentino enfrentou ontem (25) um panelaço da população. Centenas de pessoas foram às ruas de Buenos Aires batendo panelas contra a presidente Cristina Kirchner. As quatro maiores associações do setor agropecuário anunciaram que continuarão a greve “por tempo indeterminado”, o movimento já dura 15 dias.
Em zonas centrais da capital, como nos bairros residenciais Barrio Norte e Recoleta, centenas de moradores aderiram ao panelaço, fecharam o trânsito e gritaram palavras de ordem contra a governante, enquanto outros acompanharam o protesto das sacadas.
“Não sabemos o que vamos conseguir com isto, mas os panelaços já derrubaram um presidente”, lembraram dois moradores, em alusão à renúncia de Fernando de la Rua, em 2001.
Cristina, que completou recentemente cem dias de mandato, anunciou que não cederá à “extorsão” dos produtores. Dentro do país, milhares de produtores agropecuários apóiam o piquete convocado pelas quatro patronais do setor bloqueando estradas e promovendo paralisações.
Em resposta às manifestações, o ex-presidente da Argentina e marido de Cristina, Néstor Kirchner (2003-2007) convocou para quinta-feira (27), em Buenos Aires, um ato em apoio ao governo e em repúdio à greve.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo, com informações da BBC Brasil.