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Argentina dá o primeiro passo para exportar carne aos EUA

O presidente do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina, Jorge Amaya, garantiu que o órgão está recuperando a confiança dos mercados internacionais e explicou que já iniciou o procedimento administrativo para a inclusão de novos estabelecimentos frigoríficos de carne bovina com destino à União Européia (UE).

Além disso, o Senasa informou que o Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (Food Safety and Inspection Service – FSIS) dos Estados Unidos lhe enviou o esboço do relatório da auditoria realizada na Argentina entre 26 de maio e 28 de junho, no qual notifica que o órgão argentino voltará a ter a função de certificar estabelecimentos exportadores de carnes a este destino.

Este avanço nas tramitações para obter a reabilitação definitiva deste mercado é importante não somente pela potencialidade dos negócios com os EUA, mas também, pela importância estratégica para fortalecer suas negociações com outros países, como ocorreu com o Uruguai. Amaya disse que esta e outras conquistas fazem parte da “estratégia de transformação do Senasa que guia nossa gestão, com o objetivo de inserir definitivamente a Argentina no mercado internacional de alimentos”.

O Senasa também recuperou o direito de confeccionar a lista de estabelecimentos habilitados para exportar sua produção de carnes vermelhas para a UE, como resultado de uma auditoria realizada pelos inspetores comunitários entre 19 e 30 de abril passados, que destacou os avanços obtidos pelo Senasa.

O chamado “prelisting” tinha sido retirado da Argentina em novembro de 2002, após uma visita de inspeção que encontrou várias deficiências no sistema sanitário do país. No primeiro semestre de 2004, o Senasa certificou as exportações de cota Hilton para a UE de 15.908 toneladas, no valor de US$ 112,751 milhões, e de carnes processadas aos EUA de mais de 13.970 toneladas, no valor de US$ 40,498 milhões.

Fonte: Infobae.com, adaptado por Equipe BeefPoint

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