Provavelmente temendo que haja mobilizações públicas em defesa do consumo interno de miúdos, o Governo da Argentina determinou um "Encaixe produtivo exportador diferencial" para os miúdos e vísceras.
Provavelmente temendo que haja mobilizações públicas em defesa do consumo interno de miúdos, o Governo da Argentina determinou um “Encaixe produtivo exportador diferencial” para os miúdos e vísceras, informou o site Infocampo.
Esse encaixe, segundo determinou a resolução 542/08 da Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA) publicada no Boletim Oficial do país na última sexta-feira (30) foi estabelecido em “50% da capacidade de armazenamento de produção, que separadamente para estes cortes, informe o proprietário do(s) estabelecimento(s) de produção de carne bovina”.
Nos fundamentos da medida, menciona-se que após as autorizações anteriores às exportações e considerando o informe técnico produzido pela Área de Fiscalização de Carnes, o Governo argentino considerou oportuno fazer ajustes que determinem um Encaixe Produtivo Exportador de acordo com os níveis de impacto no mercado interno das posições tarifárias correspondentes aos miúdos e vísceras bovinos.
Em 7 de maio, outra resolução do ONCCA determinou que os frigoríficos argentinos só poderiam exportar 25% de seus estoques de carne, ficando 75% a modo de “encaixe produtivo” (veja artigo relacionado). Agora, o Governo tomou medida similar com relação a miúdos e vísceras.