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Argentina: em apenas um ano, o consumo de carne bovina retrocedeu quase 5%

O consumo de carne bovina na Argentina em abril ficou em 59,3 quilos por habitante por ano, um dos registros mais baixos da história. A razão, segundo um relatório da Câmara da Indústria da Carne (CICCRA), foi um aumento importante dos preços do alimento, que chegou a 22% nos últimos doze meses. Assim, o consumo de cortes bovinos registrou uma queda de 4,6% em relação a abril de 2014.

O consumo per capita de carne registrado na Argentina no mês passado foi o menor em uma década, já que houve registros piores em 2002, durante a crise econômica, e entre os anos de 2010 e 2012, quando instalou-se a crise pecuária após vários anos de controles de preços exercido pelo ex-secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno.

De qualquer forma, os 59,3 quilos registrados em abril representam um dos níveis de consumo mais baixos da história. Os argentinos chegaram a comer 100 quilos de carne por ano nos anos cinquenta e, em décadas posteriores, esse indicador se estabilizou entre 70 e 80 quilos. Agora, os 60 quilos parecem ser o novo teto.

Há uma modificação estrutural que justifica esse panorama, além do aumento dos preços. Trata-se do forte surgimento de carnes substitutas na dieta dos argentinos, em especial de frango, cuja ingestão média aumentou de 25 quilos anuais por habitante no começo desse milênio para mais de 40 quilos atualmente. No caso da carne suína, os níveis duplicaram, chegando a mais de 11 quilos per capita.

Fonte: Clarín, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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