Mercado Físico da Vaca – 30/09/09
30 de setembro de 2009
Efeitos da suplementação mineral em sistemas de alto desempenho (vídeo, slides e artigo)
2 de outubro de 2009

Argentina exportou 35% mais carne em agosto

As exportações argentinas de carne e derivados em agosto foram de 51.586 toneladas, 35% a mais que no mesmo mês de 2008 e 2,5% a menos que em agosto de 2007, segundo dados do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).

As exportações argentinas de carne e derivados em agosto foram de 51.586 toneladas, 35% a mais que no mesmo mês de 2008 e 2,5% a menos que em agosto de 2007, segundo dados do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).

As exportações de cortes frescos (resfriados e congelados) seguem registrando um nível recorde: em agosto, foram 34.913 toneladas contra 25.861 toneladas e 34.132 toneladas em agosto de 2008 e 2007, respectivamente. Em julho de 2009, as exportações foram de 40.269 toneladas.

As categorias produtos processados e miúdos permanecem com vendas externas relativamente estáveis, enquanto que os envios de cortes Hilton – assim como aconteceu no mesmo bimestre de 2008 – estiveram fechados nos meses de julho e agosto desse ano.

Em agosto, os principais destinos das exportações de cortes frescos da Argentina foram Rússia (com 13.484 toneladas), Chile (com 5.996 toneladas) e Israel (com 4.027 toneladas).

Durante os primeiros nove meses de 2009, as exportações totais de produtos de carne argentinos foram de 363.547 toneladas contra 230.675 toneladas no mesmo período de 2008 (que teve muitas complicações devido ao conflito do Governo com o setor agrícola do país). Do total, 218.697 correspondem a cortes frescos (contra 131.104 toneladas de janeiro a agosto de 2008) e 101.358 toneladas correspondem a miúdos e vísceras (contra 70.308 toneladas no mesmo período de 2008).

A firmeza das exportações de cortes frescos da Argentina é um dado importante, considerando que se estima que a oferta de gado começará a registrar queda até o final de 2009 e, no caso de não haver uma contração significativa no consumo interno ou das exportações, os preços das principais categorias de gado começariam a apresentar uma alta sustentada.

De janeiro a julho de 2009, o consumo interno aparente de carne bovina na Argentina foi de 70,3 quilos por habitante por ano contra a média anual de 68,7 quilos em 2008 e 66,8 quilos em 2007, segundo dados do Instituto de Promoção da Carne Bovina Argentina (IPCVA).

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