A Argentina exportou 84.396 toneladas de carne bovina por US$ 176,417 milhões durante o primeiro bimestre do ano, incluindo cortes Hilton, carnes frescas, carnes processadas, miúdos e vísceras, mostrando um aumento de 43% em volume e 41% em valor com relação a janeiro-fevereiro de 2004 – quando foram exportadas 58.798 toneladas por US$ 124,329 milhões -, de acordo com o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).
Do total de envios no bimestre, os cortes Hilton vendidos à União Européia (UE) somaram 3.313 toneladas por US$ 23,353 milhões. O principal destino desses cortes foi a Alemanha, para onde foram exportadas 1.911 toneladas por US$ 13,383 milhões. O produto também foi vendido para Grã-Bretanha (528 toneladas), Holanda (472 toneladas) e Itália (212 toneladas), entre outros mercados.
As exportações de carnes frescas resfriadas e congeladas não Hilton alcançaram 53.760 toneladas por US$ 115,284 milhões. O principal importador de carne bovina fresca foi a Rússia, com 16.775 toneladas por US$ 25,691 milhões.
As exportações argentinas de carne processada foram de 9.343 toneladas, por US$ 23,268 milhões. O principal destino das carnes processadas no primeiro bimestre do ano foi os Estados Unidos, com 4.819 toneladas por US$ 11,921 milhões.
As exportações de miúdos e vísceras foram de 17.980 toneladas por US$ 14,512 milhões, com o principal destino sendo Hong Kong, com 5.584 toneladas por US$ 4,839 milhões.
Em 2004, a Argentina exportou 478.124 toneladas de carne bovina por US$ 1,053 bilhão, entre cortes Hilton, carnes frescas, carnes processadas, miúdos e vísceras. O valor dessas exportações foi recorde, considerando os últimos 10 anos, e o volume foi recorde dos últimos 25 anos, fazendo com que a Argentina ficasse em terceiro lugar entre os países exportadores, precedida por Brasil e Austrália, e superando os envios de carnes da Nova Zelândia, Índia, Canadá, EUA, entre outros.
Fonte: Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), adaptado por Equipe BeefPoint