"Enquanto não se resolver o problema da produção, o conflito da carne seguirá latente", disse o coordenador do Programa Nacional Carnes do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina, Daniel Rearte. Ele previu um cenário pouco otimista para o setor e antecipou que a seca registrada nos últimos meses agrava este problema de baixos estoques e obriga a toda a cadeia a tomar medidas urgentes.
“Enquanto não se resolver o problema da produção, o conflito da carne seguirá latente”, disse o coordenador do Programa Nacional Carnes do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina, Daniel Rearte, no marco do II Congresso Panamericano e III Nacional de Engenheiros Agrônomos realizados em Paraná (Entre Ríos). Ele previu um cenário pouco otimista para o setor e antecipou que a seca registrada nos últimos meses – apesar do alívio recente – agrava este problema de baixos estoques e obriga a toda a cadeia a tomar medidas urgentes.
Apesar de a ampliação da cota de exportação de carnes ser um sinal positivo para a indústria frigorífica e a pecuária nacional, a situação do setor está suficientemente comprometida para ser resolvida com medidas conjunturais.
Para Rearte, este é um tema prioritário na agenda pecuária e a seca registrada nas principais regiões produtoras do país nos últimos meses agravou a situação. Ele destacou que a falta de chuvas ocorreu na estação de monta das fêmeas, o que resultará em uma menor taxa de nascimentos para o ano que vem e uma menor quantidade de novilhos dentro de dois anos.
Ele destacou a necessidade de aumentar a produção de carnes vermelhas, bem como disse que considera o Plano Pecuário do Governo importante, porque a atividade tem futuro e os “mercados internacionais estão e são cada vez maiores”. A reportagem é do La Capital – Rosario, Santa Fé, publicada no site E-campo.