Mesmo com um mercado interno abastecido e com excedentes em função dos problemas com a febre aftosa, a Argentina importou 10 mil toneladas de carne bovina e 35 mil toneladas de carne suína do Uruguai, Brasil e Estados Unidos durante o último semestre, de acordo com o presidente da União Industrial Argentina, José Ignácio de Mendiguren, que declarou que várias das importações estariam ocorrendo através dos supermercados.
“Os cortes que chegam ao mercado geralmente são os mais nobres e mais caros”, informou o dirigente. Um outro problema enfrentado pelos produtores argentinos está relacionado aos preços atuais de novilhos, que encontram-se abaixo da casa dos 80 centavos de dólar por kg. A categoria já atingiu valores de 95 centavos por kg.
Segundo Mendiguren, os problemas não ocorrem somente no mercado de bovinos. Na indústria de suínos, por exemplo, o que está ocorrendo é “uma verdadeira destruição do setor”. Ele alega que o milho argentino é exportado ao Brasil para alimentação animal e retorna para a Argentina como carne suína, inundando o mercado.
Fonte: E-Campo, adaptado por Equipe BeefPoint