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Argentina: Instituto de Promoção de Carne Bovina já está em funcionamento

Com a incorporação dos representantes da indústria frigorífica e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentos (SAGPyA), foi dado início ao funcionamento do Instituto de Promoção de Carne Bovina (IPCV) da Argentina, uma entidade pública, mas financiada pelo setor privado.

Pela primeira vez depois do acordo obtido com a indústria frigorífica, foi realizada nesta semana uma assembléia com representantes de todos os elos da cadeia produtiva da carne, depois de oito meses desde sua regulamentação.

“É importante que sejam definidos neste âmbito metas de médio e curto prazo que sirvam de insumo para o planejamento de políticas de bovinos e carnes”, disse o secretário da Agricultura da Argentina, Miguel Campos.

O objetivo é impulsionar e criar políticas de crescimento para promover tanto o consumo interno como as exportações de carne bovina. O IPCV será financiado com aporte privado dos produtores e da indústria frigorífica.

O imposto começará a ser cobrado a partir da próxima semana e, no caso da produção, será de 1,40 peso (US$ 0,48) por animal enviado para abate, enquanto a indústria pagará cerca de 75 centavos de peso (25,99 centavos de dólar) por cabeça abatida. Estima-se que a entidade contará com um fundo orçamentário de cerca de 12 milhões de pesos (US$ 4,15 milhões) anuais.

“O desafio é duplo, já que a definição e a execução de agressivas políticas de crescimento se agregam à novas ameaças como: rastreabilidade, sanidade e bem estar animal, que serão responsabilidade de todos transformar em oportunidades para crescer”.

O presidente do IPCV, nomeado a oito meses, é o ruralista Arturo Llavallol e, representando a indústria, foi designado Enrique de León Belloc, como vice-presidente. A SAPGyA estará representada por Marta Alvarez Molinde. Como primeira medida, o conselho de representantes decidiu lançar um concurso para eleger o logotipo que identificará a entidade.

As exportações de carnes representam apenas 15% do total produzido na Argentina, pois a maior parte da produção total, calculada em 12 milhões de cabeças por ano, destina-se ao mercado interno.

Fonte: La Nacíon, adaptado por Equipe BeefPoint

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