Argentina mantém o embargo

Informações detalhadas sobre o surto de aftosa registrado no norte do País foram apresentadas ontem (01/07) às autoridades sanitárias da Argentina por funcionários brasileiros. Participaram do encontro o chefe da Divisão de Assuntos Sanitários do Ministério da Agricultura, Adauto Lima; o subsecretário argentino de Economia Agropecuária, Javier de Urquiza; e o diretor de Epidemiologia do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agro-Alimentar (Senasa) argentino, Gastón Funes. O governo brasileiro anunciara que a Argentina suspenderia o embargo, mas as autoridades de Buenos Aires negaram essa possibilidade, ao entender que a informação enviada em 23 de junho pelo Brasil era insuficiente para reverter a determinação.

Segundo porta-vozes da Senasa, a visita de Adauto Lima foi amplamente positiva, pois ele se comprometeu a enviar dados técnicos adicionais solicitados pelo organismo. “Agora, analisaremos as informações. Em um prazo prudencial, esperamos que seja breve, tomaremos uma decisão. Até lá, o mercado argentino continua fechado”, declararam.

As exportações brasileiras de carne bovina deverão alcançar a casa dos 2 bilhões de dólares, um terço acima do ano passado e 160% superior a 1999. A projeção foi feita pelo ex-ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, presidente da Abiec. Segundo ele, a restrição russa ao produto atrasou os embarques mas não vai prejudicar as vendas.

Clique aqui para ver a notícia de 2 de julho deste ano às 15h30, sobre o fim do embargo argentino à carne brasileira.

Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint