Argentina: Marfrig compra fábrica de congelados

A Marfrig, por meio da subsidiária argentina Quickfood, reforçará sua atuação na área de produtos congelados no país vizinho. O frigorífico brasileiro adquiriu uma fábrica de legumes e vegetais congelados da Arcor por US$ 3,4 milhões e assumiu ontem as operações.

A Marfrig, por meio da subsidiária argentina Quickfood, reforçará sua atuação na área de produtos congelados no país vizinho. O frigorífico brasileiro adquiriu uma fábrica de legumes e vegetais congelados da Arcor por US$ 3,4 milhões e assumiu ontem as operações.

A fábrica comprada pela Marfrig pode processar oito mil toneladas de alimentos por ano e emprega cerca de 100 trabalhadores em Arroyo Seco, na Província de Santa Fé, a noroeste de Buenos Aires. O negócio envolveu um pagamento à vista, já feito, de US$ 715 mil – o restante será financiado em três anos.

A Quickfood já comercializava, com marca própria, verduras e legumes congelados pela Arcor, empresa mais conhecida pela produção de balas e guloseimas. A planta em Arroyo Seco processa vegetais como brócolis, ervilha, vagem, batata e espinafre, entre outros.

Conforme explicou o diretor de assuntos públicos e relações com o mercado da Quickfood, Miguel Gorelik, a aquisição permitirá reforçar a presença desses produtos não só no mercado interno, mas aproveitar os canais de comercialização abertos pelas exportações de carne. Por isso, a ideia é vender legumes congelados a países da região, como Chile e Uruguai, incluindo também o Brasil, e a mercados mais distantes. “Se você pensar em carne e vegetais, pode parecer um negócio estranho. Mas estamos falando, na realidade, de alimentos congelados”, comentou o executivo.

A matéria é de Daniel Rittner, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Evándro d. Sàmtos. disse:

    Minhas criticas têm direção,esta direção,o alvo,é o BNDEs e este governo absurdo e corrupto.

    Das empresas eleitas pelo BNDEs,a meu ver,a que mais ou melhor o proveitou,sem duvidas é a Marfrig,esta empresa aumenta seu portfólio,mixando produtos de varias proteínas,e também outros produtos que já são naturalmente vendidos pelas suas distribuidoras de Food Service.

    Esta empresa me parece ter foco muito bem determinado,parece nítido o desenho.E também me parece coerente o caminho tomado,visto ter sido este o modelo escolhido pelo Marcos Molina desde o começo,quando apenas fazia distribuição.

    Discordo desta empresa apenas na forma escolhida para descommoditizar sua carne bovina,a forma como até agora estão tentando isto,a meu ver é muito simplista.

    A descommoditização da carne bovina não se dará apenas colocando nela uma marca de sucesso em industrializados,não se discute que isto ajuda e muito.Mas começar por ai,é começar já pelo final,muito precisa ser feito antes e concomitantemente para que se possa ter sucesso nesta empreitada.São necessárias muitas ações coordenadas,estas ações se iniciam nas indústrias.

    É preciso bem mais do que as ações,super louváveis,tomadas por esta empresa.

    Saudações,

    EVÁNDRO D. SÀMTOS.

  2. José Manuel de Mesquita disse:

    Pois é… alguma coisa não está bem clara… ou a história (ou seria estória?) não está bem contada… bem contada no sentido de verdadeira.

    Afinal o gigante JBS está tentando sair mencionando a falta de animais prá abate, e dificuldades com a política do atual governo…

    O outro ainda “não gigante”, mas sério candidato a tal, entrando em um ramo de atuação que não é o seu, com recursos não seus, no mesmo país que possui o mesmo governo, que prejudica a atuação da livre iniciativa (segundo o 1º gigante)…

    É coisa pra psiquiatras, ou seria prá gênios financeiros? afinal é fácil investir em atividades diferentes da sua, quando o risco de perder os recursos fica prá viúva e seus órfãos, ou seria nossos órfãos?

    Esperar prá ver…

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