O Governo da Argentina não colocará nenhum empecilho à importação de carne se o setor privado recorrer a essa medida diante de um aumento descontrolado dos preços.
Ainda que uma importação de grande quantidade seja remota, há que no país não falta carne e a exportação não afeta o mercado local, já que apenas 6% da produção é exportada, no Ministério da Agricultura já marcaram uma diferença com as autoridades anteriores sobre esse assunto. O governo atual também não está contra a entrada de fêmeas em pé para reduzir o preço de retenção de animais que existe com o fim de que cresçam os rebanhos após anos de queda.
Durante o kirchnerismo, perderam-se 12 milhões de cabeças de gado, com fechamento de 140 frigoríficos e 19.600 funcionários demitidos, sem que houvesse um forte aumento nos preços. De qualquer forma, mesmo sem fomentar a pecuária, o kirchnerismo sempre viu como um tabu essa importação.
“Não poderemos nenhuma restrição às importações de carne, a não ser, sanitárias”, disse Guillermo Bernaudo, chefe do Gabinete do Ministério da Agroindústria. Ele disse que, caso haja importações, serão “principalmente” do Uruguai.
Fonte: La Nación, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.