Argentina pode enfrentar novo locaute dos produtores

A negativa do governo argentino em retirar o aumento dos impostos sobre as exportações de produtos agrícolas levou as lideranças das quatro maiores associações agropecuárias do país anunciarem, no fim da tarde de ontem, que retomarão o locaute. Os líderes da Sociedade Rural, da Federação Agrária, das Confederações Rurais Argentinas (CRA) e da Coninagro informaram que a paralisação será realizada até 15 de maio, com organizarão de marchas de protesto contra o governo à beira das estradas. Desta vez os produtores prometem impedir a comercialização de cereais destinados à exportação e não permitirão o trânsito de caminhões que transportem esses produtos.

A negativa do governo argentino em retirar o aumento dos impostos sobre as exportações de produtos agrícolas levou as lideranças das quatro maiores associações agropecuárias do país anunciarem, no fim da tarde de ontem, que retomarão o locaute. Os líderes da Sociedade Rural, da Federação Agrária, das Confederações Rurais Argentinas (CRA) e da Coninagro informaram que a paralisação será realizada até 15 de maio, com organizarão de marchas de protesto contra o governo à beira das estradas.

Desta vez os produtores prometem impedir a comercialização de cereais destinados à exportação e não permitirão o trânsito de caminhões que transportem esses produtos. Caso esse cenário se confirme, os problemas relacionados ao abastecimento de trigo enviado ao Brasil devem persistir.

O chefe do Gabinete de Ministros, Alberto Fernández, que nas últimas três semanas foi o principal interlocutor do governo com os produtores, declarou que os ruralistas estão fazendo “uma extorsão insuportável” ao anunciar a retomada do locaute. Segundo informações extra-oficiais, o governo poderia retaliar os produtores com a intensificação da fiscalização da Receita Federal sobre as atividades.

A idéia era estender a trégua com o setor até o dia 25, quando Cristina Kirchner planeja anunciar uma série de acordos entre empresários e sindicatos, incluídos no chamado Plano Bicentenário.

As informações são de Ariel Palacios, do jornal O Estado de São Paulo.

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