Com a Rússia, a UE e Israel, os três principais compradores, impondo barreiras somente à carne proveniente de Corrientes, os pecuaristas da Argentina não devem esperar reduções importantes no preço dos bovinos além das ocorridas na última semana. Por outro lado, o consumidor também não deve ver preços mais baixos do produto nas gôndolas dos supermercados.
De acordo com o presidente do Mercado de Liniers, mercado concentrador de gado, Roberto Arancedo, a demanda interna segue firme, enquanto a oferta de animais não é grande (há uma baixa estacional em fevereiro), de forma que não deverá haver mais baixas.
Desde o registro do caso de aftosa, o Mercado de Liniers mostrou uma baixa de 4,77% no Índice Novilho. Outra categoria que sentiu o impacto do fechamento do mercado chileno foi a de “vacas”.
Houve uma expectativa de que uma grande quantidade de animais entrasse no mercado com a aftosa, mas isso não ocorreu. Desta forma, o Índice Novilho deverá se manter em torno dos valores atuais, ou seja, a queda de preços foi bem menor do que a esperada. A reportagem é do jornal argentino La Nación.