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Argentina: preços fixados fortalecem mercados paralelos

Desde que o secretário do Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, impôs uma lista de preços máximos no Mercado de Liniers, as entradas neste mercado baixaram em mais de 40%, de 200 mil cabeças mensais para menos de 80 mil. Causando um grande problema que é a proliferação de mercados paralelos.

Desde que o secretário do Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, impôs uma lista de preços máximos no Mercado de Liniers, as entradas neste mercado baixaram em mais de 40%, de 200 mil cabeças mensais para menos de 80 mil. Paralelamente, cresceu a venda direta a frigoríficos e abatedouros, informou reportagem do INFOBAEprofesional.com.

No caso da carne bovina, a escassez seria conseqüência direta dos controles de preços aplicados pelo Governo em novembro passado, que estipulou um preço máximo de 2,50 pesos (0,80 centavos de dólar) por kg vivo de novilho. O problema é que a esse preço não há oferta e, como os supermercados estão obrigados a vender aos preços determinados pelo Governo, não encontram produto com esses valores e, por isso, mostram grandes vazios em suas prateleiras. Não é o caso dos açougues, que optaram por aceitar pagar preços maiores.

No entanto, o maior problema que enfrenta a cadeia de carnes da Argentina é a proliferação de mercados paralelos. O que ocorre é que os frigoríficos oferecem bonificações de forma que os produtores evitam os preços máximos fixados por Moreno para o Mercado de Liniers e outros mercados do país. Poucos são os produtores que têm a intenção de vender o gado aos preços sugeridos.

Desta forma, enquanto Moreno pretende que não se pague mais do que 2,50 pesos (0,80 centavos de dólar) por kg, já estão sendo vistos valores de cerca de 3,10 pesos/kg (US$ 1) para o novilho e 4 pesos/kg (US$ 1,29) para o bezerro.

De acordo com a reportagem, existem cerca de 480 plantas de abate, mas a Secretaria de Comércio se comunica com 40 ou 50 para controlar. Porém, esta situação muitas vezes faz com que muitos abatedouros se mudem para o interior para evitar os maiores controles e alguns deles abatem em pleno campo, o que implica falta de inspeções veterinárias e condições sanitárias adequadas.

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