A produção de carne bovina da Argentina aumentou 14,6% em outubro, a 241 mil toneladas, comparado com igual mês de 2011. O abate teve variação positiva de 15,7%, atingindo 1,06 milhão de cabeças, no mesmo período de comparação.
A produção de carne bovina da Argentina aumentou 14,6% em outubro, para 241 mil toneladas, comparado com igual mês de 2011, segundo a Câmara da Indústria e Comércio de Carnes e Derivados (Ciccra), em seu relatório mensal, divulgado nesta segunda-feira (17). O abate teve variação positiva de 15,7%, atingindo 1,06 milhão de cabeças, no mesmo período de comparação.
No entanto, o aumento da produção e do abate não se traduziu em maior oferta para a exportação, que caiu 26,6% (100,9 mil toneladas), o nível mais baixo dos últimos oito anos. Os números negativos das vendas externas de um dos principais exportadores da proteína animal obedecem à política deliberada do governo de Cristina Kirchner de privilegiar o consumo interno.
Além das restrições das exportações por meio de cotas e de impostos, uma forte estiagem em 2008 levou os pecuaristas a liquidar o rebanho, principalmente vacas. O setor estima uma perda de 11 milhões de cabeças de gado entre 2008 a 2009, o que provocou uma retração da oferta doméstica nos últimos três anos.
Em relatório divulgado nesta segunda-feira (17) mostra que 41,7% do total abatido em outubro correspondeu a vacas. O nível de abate de fêmeas teoricamente não deve representar mais do que 43%, já que sustentam a expansão do rebanho. Durante a crise, esse volume chegou a ser de quase 80%.
Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.