A Câmara disse que muitos produtores liquidaram seus rebanhos nos últimos anos, diante de uma série de restrições às exportações aplicadas pelo Governo com o argumento de garantir o abastecimento local e evitar altas de preços da carne, um produto básico na dieta dos argentinos.
A produção de carne bovina da Argentina aumentou 4% em relação a out/2010, para 213.000 toneladas, graças à alta na quantidade e no peso médio dos animais abatidos.
Segundo a Câmara da Indústria e Comércio de Carnes e Derivados (CICCRA), os abates de bovinos na Argentina aumentaram em out/11 3% em relação ao mesmo mês de 2010, para 920.000 cabeças, na primeira alta desde dezembro de 2009.
Entre janeiro e outubro de 2011, a produção de carne alcançou cerca de 2 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 7,2% com relação ao mesmo período de 2010.
Do total de animais abatidos em out/11, somente 37,5% foram fêmeas, o que sugere que o rebanho bovino voltará a crescer nos próximos anos, após muitos produtores liquidarem seus rebanhos devido às políticas oficiais que eram consideradas adversas ao setor e que afetava sua rentabilidade.
A Câmara disse que muitos produtores liquidaram seus rebanhos nos últimos anos, diante de uma série de restrições às exportações aplicadas pelo Governo com o argumento de garantir o abastecimento local e evitar altas de preços da carne, um produto básico na dieta dos argentinos.
Entre janeiro e outubro de 2011, o consumo médio de carne bovina por habitante por ano na Argentina foi de 53,8 quilos, uma baixa de 6,7% com relação ao mesmo período do ano anterior.
Por sua vez, a CICCRA disse que, de acordo com o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), nos primeiros dez meses de 2011, as exportações argentinas de carne bovina baixaram 17,3% em relação a 2010, para 137.441 toneladas.
A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.