Após firmado o acordo do Governo argentino com o setor de carne bovina, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA) iniciou uma campanha publicitária para promover o consumo de carnes alternativas à carne bovina com a finalidade de atenuar a forte demanda interna deste produto. As associações pecuárias consideram que o consumo interno de carne bovina tem uma maior incidência no atual déficit de carne que a própria exportação.
Após firmado o acordo do Governo argentino com o setor de carne bovina, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA) iniciou uma campanha publicitária para promover o consumo de carnes alternativas à carne bovina com a finalidade de atenuar a forte demanda interna deste produto.
Segundo o site Eurocarne, a promoção do consumo interno de carnes diferentes da bovina era uma das reclamações que os pecuaristas argentinos faziam ao Governo, como medida para controlar o preço da carne bovina no mercado interno. As associações pecuárias consideram que o consumo interno de carne bovina tem uma maior incidência no atual déficit de carne que a própria exportação e que proibir ou limitar estas exportações não resolverá o problema.
O consumo de carne bovina na Argentina é de mais de 62,3 quilos por pessoa por ano, o que representa 64,6% do consumo total de carne per capita. Além da carne bovina, somente a carne de frango, com 25,8%, representa porcentagens de consumo significativas.
O consumo de carne suína, de 6 quilos per capita por ano, é composto por 4 quilos de embutidos e 2 quilos de carne fresca, enquanto o consumo de carne ovina e caprina é de apenas 1,5 quilos por pessoa por ano, de forma que existe uma ampla margem para que se possa aumentar o consumo deste tipo de carne no país.