O empresário argentino José Cudina, proprietário de uma cadeia de açougues da Capital Federal e da Grande Buenos Aires, propôs restringir as exportações de carne bovina aos cortes traseiros para garantir o fornecimento e baratear o preço no mercado interno, informou o site E-campo.com.
O empresário argentino José Cudina, proprietário de uma cadeia de açougues da Capital Federal e da Grande Buenos Aires, propôs restringir as exportações de carne bovina aos cortes traseiros para garantir o fornecimento e baratear o preço no mercado interno, informou o site E-campo.com.
“Se exportamos somente o quarto traseiro, que é de maior rentabilidade, e deixamos no mercado interno o quarto dianteiro íntegro, podemos comercializar diferentes cortes de carne a preços, inclusive, mais baixos que os sugeridos”, disse.
Para Cudina, que na quarta-feira apresentou esta proposta ao secretário do Comércio Interior, Guillermo Moreno, com esta proposta ficariam no mercado interno importantes volumes de cortes do quarto dianteiro – hoje exportados – que poderiam ser vendidos ao público a preços substancialmente inferiores aos atuais. Ele disse que esta medida poderia ser denominada de “Plano de Barateamento das Carnes”.
Para isso, propôs ampliar a exportação do quarto traseiro, hoje limitada a 70% dos volumes exportados em 2005, e restringir as exportações do quarto dianteiro). Atualmente, são exportados todos os cortes traseiros a um valor de US$ 9 mil a US$ 12 mil a tonelada e todo o quarto dianteiro, com exceção do assado, vazio e matambre, a preços de US$ 3 mil a US$ 3,2 mil. Por outro lado, Cudina disse que se mantêm os preços dos 12 cortes populares que foram feitos acordos com o Governo Nacional.
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Malcomparando o incomparável e nós, os caatingueiros, seguimos o catecismo do marchante Curdina de los Pampas: transformamos o traseiro em carne de sol “exportável” a 9 contos/kg ao tempo que mastigamos o dianteiro a 3 contos.