A cota criada em 2009 ("Cota 620") conta atualmente com 45.000 toneladas anuais que podem entrar nos 27 países membros da UE, com tarifa zero (enquanto que a tarifa preferencial da cota Hilton é da ordem de 20%).
O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina criou um registro para as empresas de confinamento que desejam participar da nova cota de carne bovina habilitada pela União Europeia (UE) para animais produzidos em confinamento. A cota criada em 2009 conta atualmente com 45.000 toneladas anuais que podem entrar nos 27 países membros da UE, com tarifa zero (enquanto que a tarifa preferencial da cota Hilton é da ordem de 20%). Atualmente, existem cinco nações habilitadas nessa cota: Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos e Uruguai. Os diretores do Senasa estão negociando a entrada da Argentina nessa cota.
A resolução 55/12 do Senasa, publicada na semana passada no Boletim Oficial, indica que “é decisão das autoridades argentinas se apresentar diante da UE visando satisfazer os requisitos previstos nos regulamentos” na cota de confinamento (denominada “cota 620” pelo número da resolução que a UE-27 criou). Para esse propósito, “é necessário dispor de um registro específico para esse tipo de estabelecimento pecuário”. A cota 620 não é uma “cota país”, como a Hilton, mas sim, são os importadores europeus que administram a cota a partir de negociações particulares com empresas privadas dos países habilitados.
A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
2 Comments
O Brasil esta pleiteando seu enquadramento, mas precisamos acelerar o processo. Precisamos agir com a mesma ou mais agilidade que os demais países produtores.
Caro Senhor José Ricardo, ja existe alguma normativa da Cota 620? Se ja existir tem como disponibilizar no BeefPoint.
Obrigado