O setor se encontra em queda livre desde a dramática seca de 2008/2009, que reduziu o rebanho bovino em quase 10 milhões de cabeças. Além disso, existem os impedimentos da Secretaria de Comércio Exterior com relação às exportações de carne.
“A queda do rebanho bovino fez com que tenham caído muito os abates, já que desde 2009, houve redução de 33% e, desde 2010, de 9%. Além disso, as exportações caíram 64%”, disse o presidente da Câmara de Indústria e Comércio de Carnes da Argentina (CICCRA), Miguel Schiariti.
O Governo federal argentino reconheceu a perda de 7.000 postos de trabalho e estimou que a mesma quantidade será eliminada em 2012. “Todos esses números de baixa não são bons para a indústria frigorífica e fez com que nos últimos anos, tenham sido fechadas 120 fábricas e com que cerca de 13.200 trabalhadores tenham sido demitidos”.
O setor se encontra em queda livre desde a dramática seca de 2008/2009, que reduziu o rebanho bovino em quase 10 milhões de cabeças. Além disso, existem os impedimentos da Secretaria de Comércio Exterior com relação às exportações de carne.
“A recuperação do rebanho bovino levará entre 5 e 7 anos”, disse Schiariti, que viu na crise da indústria frigorífica argentina duas caras. “Uma é a profundidade que terá e a outra, que é mais crítica, é a duração, porque já esperamos dois anos e temos que esperar 5 ou 7 mais. A indústria frigorífica deverá se readequar a essa nova realidade, porque 7 anos é muito tempo para perder dinheiro”.
A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.