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Argentina: setor de carnes melhorou após acordo

"A partir do fechamento do último acordo entre Governo e membros da cadeia de carnes se começou a reverter a curva descendente, beneficiando a atividade, a oferta e normalizando os preços, entre outros pontos". Assim afirmou o presidente do Consórcio exportador ABC, Mario Raventtino. Segundo ele desde o fechamento do acordo, "houve aumento da oferta, os preços se normalizaram e se conseguiu chegar a um acordo sobre o volume de exportações, o que permite previsibilidade".

“A partir do fechamento do último acordo entre Governo e membros da cadeia de carnes se começou a reverter a curva descendente, beneficiando a atividade, a oferta e normalizando os preços, entre outros pontos”. Assim afirmou o presidente do Consórcio exportador ABC, organização que representa 85% das exportações de carne do país, Mario Raventtino, segundo reportagem do site Cadena3.com.

Ravettino explicou que desde o fechamento do acordo, “houve aumento da oferta, os preços se normalizaram e se conseguiu chegar a um acordo sobre o volume de exportações, o que permite previsibilidade”.

Ele disse que os preços de referência e outras limitações que pesavam sobre o setor limitavam o incentivo aos investimentos pecuários, o que se traduziu em um processo de liqüidação de ventres. “Desde março do ano passado, o total de fêmeas abatidas era de 34% e, neste ano, em março, era de 42%. Isso significa 82.000 fêmeas a mais abatidas”.

Ele disse todavia que ainda faltam implementar medidas para posicionar a Argentina como “primeiros exportadores a nível mundial”.

Quanto à competição existente entre o mercado interno e externo pelo fornecimento de mercadoria, o empresário explicou que esta é uma “particularidade da Argentina”. Embora o consórcio ABC concentre 85% dos frigoríficos exportadores do país, a idéia da organização é se expandir e agrupar a indústria frigorífica da região, mais precisamente do Mercosul. “Temos problemáticas similares e queremos trabalhar em conjunto em matéria sanitária, mercados e produção, entre outros pontos”.

Neste sentido, Ravettino disse que o avanço dos investimentos brasileiros na Argentina não constitui uma ameaça, mas sim, é “bem-vindo” à medida que seja em igualdade de condições.

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