A Federação do Sindicato dos Trabalhadores da Carne e seus Derivados se reuniu em Buenos Aires com o secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, autoridades do Ministério do Trabalho e trabalhadores da planta de San José do Frigorífico JBS, com a ideia de analisar as possíveis saídas para a crise que se desatou após a multinacional brasileira ter confirmado que pretende se desfazer de três das oito plantas que possui na Argentina.
A Federação do Sindicato dos Trabalhadores da Carne e seus Derivados se reuniu em Buenos Aires com o secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, autoridades do Ministério do Trabalho e trabalhadores da planta de San José do Frigorífico JBS, com a ideia de analisar as possíveis saídas para a crise que se desatou após a multinacional brasileira ter confirmado que pretende se desfazer de três das oito plantas que possui na Argentina.
“A ideia é que busquemos o quanto antes uma solução a este conflito. Somente da planta de San José dependem quinhentos trabalhadores e não podemos ficar na rua”, disse o representante do sindicato de Entre Ríos, Luis Ríos. Ele disse que continuarão cobrando a garantia horária de 200 horas, mas que não dá para viver com isso, mais ainda se a empresa disser que não poderá pagar as 140 horas que precisa pagar.
A reunião foi solicitada pelo próprio José Alberto Fantini, que é presidente da Federação da Carne, e foi centrada na possibilidade de chegar a alguma solução imediata para a situação. “Queremos ver de que maneira se pensa em sair disso. Se há algum interessado em explorar a planta e analisar junto aos funcionários e empresários as diferentes possibilidades. Não podemos ficar na rua, são mais de quinhentas famílias que dependem dessa fonte de trabalho, Na nossa comunidade, repercutirá muito forte se definitivamente fechar o frigorífico”.
Uma das ideias de Moreno é que sejam os próprios trabalhadores que assumam a exploração da planta e que os primeiros meses contem com a ajuda do Governo nacional para poder reabrir as portas e começar a operar.
“Nós pretendemos que se abra de alguma maneira, porque queremos recuperar fontes laborais. Analisamos a possibilidade de nós assumirmos, mas veremos se surge alguma proposta de algum empresário que queira investir em San José”.
A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.