Dentro de um mês, a Argentina poderá solicitar uma nova visita aos técnicos da União Européia (UE), para que seja realizada uma avaliação da situação sanitária dos rebanhos bovinos no país, com o objetivo de renegociar a abertura do mercado para as carnes argentinas.
Essa informação foi passada ontem pelo secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação, Marcelo Regúnaga, que salientou que aproximadamente em um mês, o país terá finalizado a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa nas zonas de invernada, localizadas principalmente nas províncias pampeanas.
Apesar de Regúnaga ter dito há poucos dias que a Argentina poderia estar exportando carnes para a União Européia em setembro próximo, disse recentemente que, ao concluir a vacinação contra o vírus nas regiões com maior capacidade de exportação de cortes bovinos de alta qualidade, o governo estará em condições de solicitar ao bloco comercial europeu que proceda um novo monitoramento na pecuária do país.
Caso isto seja realmente concretizado, e a missão européia seja favorável ao avanço ocorrido no controle da aftosa na Argentina, estima-se que o país poderá voltar a vender carnes para este mercado. A proibição da entrada de carnes argentinas no continente europeu provocou perdas milionárias para a indústria exportadora do país, de forma que, possivelmente, ocorram perdas entre US$ 450 a US$ 500 milhões, caso esses mercados não sejam reabertos até o final do ano.
fonte: E-campo, adaptado por Equipe BeefPoint