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Argentina tenta reabastecer mercado após protesto

Após o termino do duro protesto agropecuário que deixou sem alimentos milhões de cidadãos, o mercado argentino de gado recebeu no sábado quase 9 mil cabeças, em um dia incomum de negócios que busca normalizar a oferta local de carne.

Após o termino do duro protesto agropecuário que deixou sem alimentos milhões de cidadãos, o mercado argentino de gado recebeu no sábado quase 9 mil cabeças, em um dia incomum de negócios que busca normalizar a oferta local de carne.

A decisão de comercializar bovinos neste fim de semana se somou a outros esforços visando compensar as faltas que provocaram os 21 dias de protesto e bloqueios de rodovias que terminaram se convertendo na maior crise política do país nos últimos cinco anos.

Desde que os sindicatos suspenderam a greve feita em protesto por uma alta nos impostos às exportações de grãos para abrir uma via de negociação com o Governo, muitos argentinos respiraram tranqüilos: a carne voltaria à mesa.

A Argentina tem o maior consumo per capita de carne do mundo, com 65 quilos anuais. No mercado de gado de Liniers, entraram no sábado 8.842 animais, bem menos que as 14 mil cabeças que entraram na sexta-feira, maior entrada desde 8 de janeiro.

Os preços mostraram uma leve baixa, que se contrapõe a um aumento registrado nos comércios varejistas de carne onde o abastecimento ainda não se normalizou.

Os mercados argentinos de grãos e vegetais também tiveram uma intensa atividade após o protesto, quando foram jogados no lixo toneladas de alimentos devido aos piquetes montados nas principais rotas que impediram os caminhões de levar a mercadoria aos mercados.

A paralisação do comércio e transporte de grãos de um dos maiores fornecedores de matérias-primas agrícolas do mundo gerou altas nos preços internacionais. A reportagem é da Reuters.

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