A partir do próximo ano, a Argentina terá 1.000 toneladas a mais de cota Hilton, a cota de cortes de qualidade e maior preço para exportar à União Européia (UE) em condições tarifárias preferenciais. Desta forma, o país poderá exportar até 29.000 toneladas anuais.
A partir do próximo ano, a Argentina terá 1.000 toneladas a mais de cota Hilton, a cota de cortes de qualidade e maior preço para exportar à União Européia (UE) em condições tarifárias preferenciais. Desta forma, o país poderá exportar até 29.000 toneladas anuais.
Com esta decisão a UE ressarcirá à Argentina pela perda de mercados provocada após a incorporação da Bulgária e da Romênia no bloco, efetivada em primeiro de janeiro deste ano. Até o fim de 2006, o mercado búlgaro comprava carne argentina por um valor de cerca de 8 milhões de euros (US$ 11,05 milhões). No começo deste ano, o país deixou de comprar, ao se somar à estratégia comercial da UE, de forma que o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, reclamou uma compensação pelas perdas.
A tonelada de carne de qualidade Hilton tem um preço médio de US$ 11.500 a US$ 12.000, mas nos cortes mais caros, chegou até a US$ 13.000. Com a cota adicional, o negócio global poderia superar agora os US$ 300 milhões em exportações. Isso porque as exportações de carne da Argentina continuam restritas a no máximo 40.000 toneladas mensais de forma que os exportadores centram sua atividade em torno da cota Hilton.
Quando a cota Hilton foi criada, em 1979, a Argentina tinha 5.000 toneladas, que foram crescendo até que, em 1995, chegou às 28.000 toneladas. Quando no próximo ano se somarem mais 1.000 toneladas, a Argentina terá quase metade de toda a cota, que chega a 59.100 toneladas.