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Argentina: trabalhadores e produtores anunciam greve

O sindicato de trabalhadores da indústria de carne da área metropolitana de Buenos Aires decretou greve da categoria nos próximos 29 e 30 de abril. A paralisação tem o apoio dos produtores rurais e foi anunciada pelo presidente do sindicato, Silvio Etchehun. Os trabalhadores promoverão uma passeata até o Ministério do Trabalho, no dia 30, para protestar contra as restrições às exportações de carne.

O sindicato de trabalhadores da indústria de carne da área metropolitana de Buenos Aires decretou greve da categoria nos próximos 29 e 30 de abril. A paralisação tem o apoio dos produtores rurais e foi anunciada pelo presidente do sindicato, Silvio Etchehun.

O presidente de Confederações Rurais da Província de Buenos Aires e La Pampa (Carbap), Pedro Apaolaza, afirmou que nos dois dias de mobilização, os produtores não vão enviar gado ao Mercado de Liniers, onde o boi gordo é negociado. “A adesão da greve será alta, já que 85% da carne que chega ao mercado de Liniers é da Província de Buenos Aires”, estimou.

Os trabalhadores promoverão uma passeata até o Ministério do Trabalho, no dia 30, para protestar contra as restrições às exportações de carne. Segundo ele, desde dezembro, quando o governo reforçou os controles dos embarques, o setor registra “massivas demissões”.

Na Federação Agrária Argentina, o segundo vice-presidente, Julio Currás, disse que os produtores apoiam os trabalhadores “porque todos sofrem as consequências nefastas das demissões e do desaparecimento dos pequenos e médios produtores por causa da má política do Governo”. Na Confederação de Cooperativas (Coninagro), a informação é de que “não haverá desabastecimento”.

A matéria é de Marina Guimarães, da Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. mauricio de carvalho pinheiro disse:

    Parece óbvio que não vai dar certo essa tentativa do governo restingindo exportações da cota hilton. A médio prazo vai prejudicar as relações econômicas e trabalhistas no setor, atingindo proporções graves para o mercado como um todo. Basta lembrar um pouco dos”Fiscais do Sarney” e da prisão de boi no pasto, do “maluco” do Minc com seus bois piratas.