A Argentina voltará a exportar carnes ao Chile a partir de março de 2004, uma vez que termina o período de seis meses exigidos pela legislação, produto das intensas gestões encabeçadas pelo secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentos (SAGPyA) do país, Miguel Campos.
As exportações argentinas a este país se encontram suspensas desde setembro de 2003, quando surgiu um foco de febre aftosa na Província de Salta.
Desta forma, após as negociações feitas por Campos, uma missão de especialistas chilenos viajou para a região onde surgiu o foco da doença e, segundo declarações do chefe do Departamento de Proteção Pecuária do Serviço Agrícola e Pecuário, Hernán Rojas, “a situação está controlada, foi comprovada a erradicação do foco. Eles estão esperando os seis meses sem um novo foco que exige nossa legislação para retomar as exportações”.
“Fico satisfeito com as declarações feitas por Hernán Rojas. Apesar de ainda não termos o comunicado oficial do governo do Chile no que se refere à reabertura do mercado, tudo parece indicar que, em março, nossas exportações de carne ao país vizinho serão retomadas”, disse Campos.
O mercado chileno é muito importante para as carnes argentinas. Até setembro de 2003, este era o segundo em importância após a União Européia (UE). Em 2002, as exportações de carne bovina fresca para o Chile foram de 46 mil toneladas, por um valor aproximado de US$ 78,35 milhões. A participação argentina no mercado de carnes chileno era de 19% no momento da suspensão do comércio.
África do Sul
O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) informou que a África do Sul reabriu seu mercado à carne bovina proveniente da Argentina.
A comunicação enviada no final da semana passada pelo Ministério da Agricultura sul-africano informa que foi retirada a proibição às importações destes produtos argentinos exceto para as carnes provenientes dos departamentos de San Martín, Oran, Iruya e Santa Victoria na província de Salta; Ramón Lista, Matacos, Patiño e Bermejo, na província de Formosa; e Almirando Brown, na província de Chaco.
Esta reabertura foi possível graças às gestões realizadas pelo Senasa após o fechamento do mercado sul-africano, em setembro passado, após o surgimento do foco de febre aftosa em Tartagal, província de Salta.
Segundo dados da Oficina de Estatísticas e Comércio Exterior do Senasa, durante 2003, até o fechamento do mercado, a África do Sul importou 3.035 toneladas de carne bovina argentina por um valor de US$ 3,131 milhões.
Fonte: TodoAgro, adaptado por Equipe BeefPoint