Você já se perguntou por que o acém é desvalorizado no Brasil, mas na Argentina ele pode virar um belo roast beef?
👉 A resposta tem tudo a ver com história, cultura e até colonização.
Na Argentina, o corte do boi foi moldado por ingleses, desde o início do século XX. 🔪 Técnicas precisas, aproveitamento total da carcaça e valorização do marmoreio.
No Brasil, os portugueses ensinaram a dividir o boi de forma mais bruta: dianteiro = carne de segunda, traseiro = carne nobre.
Aqui, o boi é dividido entre dianteiro e traseiro — o que influencia muito na forma como os cortes são feitos.
Lá, os cortes seguem as linhas das costelas, criando peças largas como o bife ancho e o asado de tira.
É uma outra lógica. E muda tudo.
No Brasil, a picanha é quase sagrada: separada com precisão, gordura preservada.
Na Argentina, ela é cortada junto com outros músculos, formando o cuadril — e acaba sem o mesmo destaque.
Resultado? Muitos argentinos nem conhecem “a verdadeira picanha”.
Nos últimos anos, com a popularização da gastronomia brasileira e o turismo, alguns açougues mais gourmet (especialmente em Buenos Aires) começaram a oferecer a picanha como corte separado — às vezes com o nome original, às vezes como “tapa de cuadril” ou “picaña”.
Essa prática é recente, puxada por turismo e influência brasileira
👉 Não é um corte tradicional da parrilla argentina
Na parrilla argentina:
🥩 Cortes largos, com osso, mais gordura, cozimento lento, sabor intenso.
No churrasco brasileiro:
🔥 Cortes altos, separados, com sal grosso e foco no traseiro nobre (como a picanha).
Ambos valorizam a carne — mas cada um à sua maneira.
🔍 Quando entendemos o passado, entendemos o presente.
👉 O corte da carne reflete como cada país
pensa produção, valor e até identidade.
Talvez esteja na hora de olhar com outros olhos para aquele “acém”…
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