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Argentinos continuam com a greve e pedem mudanças

Os produtores agropecuários argentinos querem a renúncia do ministro da Economia, Martín Lousteau, que baixou medidas que prejudicam o setor. Em greve há dez dias, a categoria protesta contra a aplicação de pesados tributos sobre as exportações de produtos agropecuários (as retenções superam os 40%). Os produtores acusam o governo de aplicar os impostos para poder prosseguir com a política de elevado gasto público, e ao mesmo tempo, contar com fundos suficientes para manter o superávit fiscal.

Os produtores agropecuários argentinos querem a renúncia do ministro da Economia, Martín Lousteau, que baixou medidas que prejudicam o setor. Em greve há dez dias, a categoria protesta contra a aplicação de pesados tributos sobre as exportações de produtos agropecuários (as retenções superam os 40%). Os produtores acusam o governo de aplicar os impostos para poder prosseguir com a política de elevado gasto público, e ao mesmo tempo, contar com fundos suficientes para manter o superávit fiscal.

Lideranças das quatro associações agropecuárias do país analisam continuar com a paralisação por tempo indeterminado, realizando piquetes nas estradas para pressionar o governo contra a política tributária.

Segundo reportagem da Agência Estado, para driblar o desabastecimento de carne, que já escasseia nos supermercados em Buenos Aires, o governo requisitou gado do Exército, que possui 35 mil cabeças para abastecimento da tropa.

O secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, ameaçou os produtores com a suspensão de subsídios agrícolas caso a greve não seja encerrada.

O impasse já está gerando conflitos. Ontem (24), tropas da Genádarmería (uma força de segurança especializada na dissipação de distúrbios e manifestações) entraram em choque com os produtores.

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