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Argentinos querem nacionalizar a cota Hilton

A cota européia de 28 mil toneladas de cortes bovinos de alta qualidade cotada em cerca de US$ 350 milhões gerará um novo debate no Congresso da Argentina por causa das vendas de frigoríficos para empresas estrangeiras, que já adquiriram cerca de 40% da cota com a compra de empresas argentinas.

A cota européia de 28 mil toneladas de cortes bovinos de alta qualidade cotada em cerca de US$ 350 milhões gerará um novo debate no Congresso da Argentina por causa das vendas de frigoríficos para empresas estrangeiras, que já adquiriram cerca de 40% da cota com a compra de empresas argentinas.

Deputados do kirchnerismo encabeçados por Alberto Cantero Gutiérrez (Córdoba) e Mercedes Marcó del Pont (Capital Federal) apresentaram um projeto de lei que, entre outras coisas, define uma condição para o acesso à cota européia determinando que a empresa beneficiada seja “local de capital nacional”.

Além disso, a norma estabelece importantes modificações com relação aos critérios de distribuição atualmente vigentes mediante resolução da Secretaria da Agricultura. Por exemplo, reduz-se a 5.600 toneladas a possibilidade da distribuição da cota (20%) segundo os antecedentes de exportação, um critério que atualmente rege para cerca de 85% do total da Hilton.

Com a legislação proposta, a maior parte da distribuição se encaixa no conceito de “territorialidade” ao repartir mais da metade da cota segundo a participação da Província no rebanho bovino total de cada distrito. Também se favorecem os projetos conjuntos entre produtores e plantas frigoríficas, alocando a eles 15% do total a ser distribuído.

A iniciativa propõe também que a divisão das cotas se defina mediante um leilão público, com um valor base de 3.000 pesos (US$ 951,87) por tonelada, determinando além disso limites máximos para a aquisição da cota. A reportagem é do El Enfiteuta, publicada no site E-campo.com.

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