A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) divulgou no final da semana passada, em São Paulo, o relatório de comercialização de sêmen de bovinos em 2003 (Veja tabela – em doses comercializadas). Segundo o levantamento o mercado cresceu 5,61% em relação a 2002, sendo que a evolução de sêmen nacional e importado foi de 10,70% e 8,11%, respectivamente. Considerando a evolução de 1999 a 2003 temos uma evolução de 34,21% de vendas totais, 91,72% e -32,01% de nacional e importado respectivamente.
Os diretores da Asbia justificaram esta redução devido a menor utilização de sêmen de raças européias para cruzamento. Outro ponto levantado é que devido às flutuações cambiais, muitas centrais de inseminação optaram por importar alguns touros realizando as coletas no Brasil. Desta forma o sêmen destes reprodutores deixa de ser contabilizado como importado tornando-se nacional.
Informou-se também que apenas 5 a 7% das fêmeas em idade reprodutiva são inseminadas no Brasil. Estes dados são aproximados, pois o levantamento do rebanho brasileiro é estimado.
O objetivo da Asbia é acelerar o crescimento da utilização da inseminação artificial no País por meio de algumas ações como reduzir barreiras e dificuldades inerentes à técnica. Para isto o primeiro passo que já está sendo tomado é o conhecimento do mercado através de pesquisas com pecuaristas. A entidade tem como meta dobrar a utilização da inseminação no Brasil em três anos.
Fonte: Assessoria de imprensa da Asbia, adaptado por Equipe BeefPoint