Para o gerente de Pecuária da Unimar, Paulo Roberto Oliveira Júnior, um dos principais itens da grade do curso refere-se à nutrição do rebanho. Segundo ele, muitos funcionários apenas distribuem a ração aos animais, sem saber o que a compõe. Outro item importante diz respeito a primeiros socorros, pois muitos veterinários não ficam 24 horas por dia na fazenda. "Na ausência do veterinário é preciso saber, por exemplo, como aplicar uma injeção", fala.
Para o gerente de Pecuária da Unimar, Paulo Roberto Oliveira Júnior, um dos principais itens da grade do curso refere-se à nutrição do rebanho. Segundo ele, muitos funcionários apenas distribuem a ração aos animais, sem saber o que a compõe. Outro item importante diz respeito a primeiros socorros, pois muitos veterinários não ficam 24 horas por dia na fazenda. “Na ausência do veterinário é preciso saber, por exemplo, como aplicar uma injeção”, fala.
Segundo Oliveira Júnior, o objetivo do curso é apresentar conceitos básicos para ter um animal bem tratado e bem conduzido. Professores da Unimar e técnicos da ACNB ensinarão, por exemplo, como deixar o animal limpo e manso em leilões e conduzir e exibir o animal. Uma minicocheira será usada para simular exposições e leilões durante o curso.
O foco do curso é inédito, avalia o zootecnista Frederico Martins Moreno, da Fazenda Quilombo, de Indaiatuba (SP). A Quilombo possui, entre doadoras, receptoras e gado de elite, 1.200 animais. “Embora esse tipo de treinamento seja essencial, não havia programas de capacitação voltados a gado PO”, diz. Hoje, porém, funcionários da Quilombo freqüentam regularmente cursos de especialização e manejo. “Já faz parte da rotina.”
Para Moreno, cursos assim são importantes porque conscientizam o funcionário sobre a relação homem-animal. “Se o animal entender que o tratador não irá agredi-lo, a tendência é que ele se torne dócil.”
Manejo racional
Para ele, o manejo racional do rebanho baseia-se no tripé capacitação, instalações e conscientização da mão-de-obra. “Um depende do outro. Não adianta ter instalações adequadas sem mão-de-obra capacitada.”
Para Moreno, é de interesse do criador investir em qualificação de pessoal. “Animais de elite são criados em ambientes tecnificados, têm alto valor agregado e exigem manejo diferenciado. O funcionário deve ter informações sobre ração, medicamentos e técnicas de inseminação artificial. Não é mais apenas um serviço braçal. É preciso conhecer o processo e ter um bom senso de observação no dia-a-dia da fazenda”, afirma.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo
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