Auler Jose Matias, diretor da Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP), comentou o artigo, "Enio Marques comenta exigências da UE", publicado no BeefPoint, no último dia 31. Auler ressalta que opiniões e declarações de pessoas que não conhecem a fundo assuntos como rastreabilidade e certificação, não trazem ganho nenhum para a cadeia e apenas tumultuam a discussão, criando novos obstáculos e dificultando a resolução do problema. Leia abaixo o comentário do diretor da ABNP.
Auler Jose Matias, diretor da Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP), comentou o artigo, “Enio Marques comenta exigências da UE“, publicado no BeefPoint, no último dia 31. Auler ressalta que opiniões e declarações de pessoas que não conhecem a fundo assuntos como rastreabilidade e certificação, não trazem ganho nenhum para a cadeia e apenas tumultuam a discussão, criando novos obstáculos e dificultando a resolução do problema. Leia abaixo o comentário do diretor da ABNP.
“É importante, para os leitores do BeefPoint, situar corretamente o Sr. Enio Marques, a quem reputo grande competência e experiência no assunto carne bovina. Quando ele levanta a necessidade de informação antes da discussão, o faz com propriedade e não apenas como “leitor” deste site, mas com conhecimento suficiente, adquirido ao longo dos anos em que pertenceu aos quadros do Mapa e como executivo da ABIEC.
Sem ser petulante, acredito que a grande verdade dita por Enio Marques tem a ver com a irresponsabilidade de certas lideranças de setores da pecuária brasileira, que emitem opiniões sem conhecer com profundidade o assunto.
Esta atitude nada acrescenta e só tumultua um processo que se arrasta a oito anos, e que precisa ser bem debatido.
Transformaram uma questão comercial simples em uma novela interminável. Tenho boas expectativas quanto ao trabalho que ora se desenvolve no Mapa.
Vamos aguardar.”
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Fica muito difícil comentar uma declaração, quando seu autor faz afirmações genéricas, tipo “certas lideranças de setores da pecuária brasileira”. É cômodo para quem diz e complicado para quem lê!
De qualquer maneira, até agora, as manifestações mais coerentes e procedentes que ouvi e li sobre a rastreabilidade foram de pecuaristas, pois são os que sentem os problemas e efetivamente sabem das dificuldades de colocar em prática regras feitas em gabinetes acarpetados e com ar condicionado.
Vejam que não estou falando sobre as exigências da UE. Quem compra impõe e quem quer vender tem que adaptar-se. Refiro-me às confusões e desinformação tanto do MAPA quanto das certificadoras.
O primeiro não tem regras claras e que esgotem o assunto. A IN 17 diz muito pouco quando comparada com as exigências da missão européia que esteve aqui no Brasil.
As segundas, por desconhecimento ou omissão, não vem repassando aos pecuaristas as exigências da UE e as regras, ainda que frágeis, do MAPA.
Entendo, por exemplo, que é um absurdo inaceitável, uma propriedade considerada ERAS não poder exportar, por não ser aceita pela UE. Óbvia a falha do Governo. Se ERAS é o máximo, toda a propriedade que atinge este status deveria estar apta à exportação, pois esta condição deveria ser compatível com as regras impostas pela UE. Em assim não sendo, é claro e meridiano que o erro não é dos pecuaristas.
José Roberto Pires Weber
Presidente da Associação Nacional de Criadores
Presidente da Febrac – Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça
Mais um assunto de difícil solução (e será por muitos governos) como este, existem outros propblemas que até hoje não foram solucionados na sua totalidade. A aftosa, por exemplo. Muitos representantes de classe e mesmo do governo deveriam estar afastados na condução dos trabalhos.