Principais indicadores do mercado do boi – 25-10-2016
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Aumenta diferença entre preço pago à vista e a prazo pela arroba do boi gordo no MT

A prazo ou à vista? Apesar de contarem com diversas maneiras de negociações (a termo, hedge, opção, etc.) para se resguardarem de riscos, os participantes do mercado da bovinocultura de corte mato-grossense se utilizam basicamente de duas formas: à vista ou a prazo. E há uma discrepância entre esses indicadores. Até pouco tempo atrás existia uma “convenção” de mercado que indicava que o preço pago à vista pela arroba do boi gordo seria R$ 2,00 menor que o valor pago a prazo, no entanto, nos últimos meses esse padrão tem se alterado, e essa diferença chegou a atingir R$ 2,78 em setembro/16. O principal motivo para este aumento na diferença parte dos frigoríficos e deve-se ao fato de que as vendas de carne bovina para o atacado são feitas, em sua grande maioria, a prazo, e estas se apresentaram ruins nos últimos meses. Desta forma, com o cenário interno registrando poucas alterações, a diferença entre tais indicadores pode permanecer elevada.

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* O preço do boi gordo se encontra em contínua alteração positiva, na semana atual a variação foi de 0,24% em relação à semana passada, ficando cotado a R$ 134,55/@.

* A escala de abate dos frigoríficos opera com relativa estabilidade, apresentando redução de apenas 0,9 dia, fechando a semana com média de 6,31 dias.

* O bezerro de ano registrou leve valorização de 0,29%, estabelecendo-se em R$ 1.199,03/cabeça.

* O diferencial de base SP-MT apresentou diminuição de 0,15 p.p. na comparação semanal. O indicador está agora em 12,24%, um dos menores valores já registrados no ano.

BOM PARA UM, RUIM PARA OUTRO: A recomposição do rebanho é uma importante etapa para o bovinocultor de corte que realiza a recria/engorda, e para conseguir essa “restituição” dos animais o produtor recorre, na maioria das vezes, ao mercado de reposição. E como pode ser observado no gráfico, os últimos seis meses foram de alento aos recriadores. Para se ter uma ideia, de maio/16 a outubro/16 a relação de troca boi/bezerro registrou aumento de 19,46%, e isto ocorreu, principalmente, devido à desvalorização do bezerro de ano, que caiu 8,70% no período. Apesar de a queda no preço da reposição ser algo comum no segundo semestre do ano, visto que a demanda dos recriadores diminui por causa da piora nas condições de suas pastagens, outro fato que tem colaborado para este recuo e pode continuar a pressionar tal mercado para baixo é a quantidade de bezerros/as, que em 2015 atingiu o maior valor dos últimos cinco anos.

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Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.

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Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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