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Aumentam exportações de alimentos industrializados

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria da Alimentação, até agosto último, as exportações de alimentos industrializados cresceram 30% em valor que, somadas a preços internos estáveis, devem garantir à industria de alimentos um bom desempenho este ano. Além disso, houve um aumento nas vendas externas de carnes, alavancadas principalmente pela carne de frango com crescimento de 63,23%.

De acordo com o Grupo Bunge, detentora da Seara Alimentos, a tendência crescente de vendas deverá ser mantida até o final do ano. A produção do setor aumentou em 2,9% enquanto que o faturamento, incluindo o mercado interno, cresceu 0,64%. “Em frango, nossa expectativa é crescer 20% em volume e 60% no faturamento”, informa o diretor operacional da empresa, Pedro Benur Bohrer. Segundo ele, no mercado de carne suína a expectativa é dobrar o volume produzido e faturado. A empresa tem a Europa e Oriente Médio entre seus principais clientes e não espera enfrentar problemas devido aos riscos de guerra.

No ano passado, segundo a Fiesp, o único setor da indústria paulista a registrar números negativos – 4,6% – foi o de alimentos. Já neste ano, até agosto, o setor apresentava o melhor percentual de crescimento entre os setores, 4,3% no Indicador do Nível de Atividade Econômica (INA), em relação ao mês anterior e 7,2% comparado ao mesmo período de 2000.

Crise energética

A crise de energia foi a responsável pela ausência de um melhor desempenho do setor. Algumas empresas tiveram redução nas suas vendas, como a Wickbold, que sofreu queda no meio do ano e agora apresenta recuperação – esperando fechar o ano com um crescimento de até 14%.

Para a Doux Frangosul, as quedas nas vendas de refrigerados preocupa, principalmente no Natal. Segundo avaliação do presidente da empresa, José Augusto Lima de Sá, “Se, por conta dos freezers desligados, todo mundo deixar para comprar peru de última hora, não há logística que nos permita vender o volume de um ano em um só dia”. A empresa exporta 60% da sua produção, também enfocada na Europa e Oriente Médio, não temendo os possíveis efeitos da guerra no Afeganistão.

Fonte: Gazeta Mercantil, por Sandra Nascimento, adaptado por Equipe BeefPoint

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