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Austrália: aumento de 34,5% no abate de animais confinados em 2011

Os números do trimestre de outubro-dezembro aumentaram 7% com relação ao ano anterior e 11% com relação ao trimestre anterior, à medida que as vendas nos três meses aumentaram 5% com relação ao ano anterior, para 631.534 cabeças.

O número de animais em confinados na Austrália totalizou 790.975 cabeças no último trimestre de 2011, de acordo com os últimos resultados da Associação de Confinamento Australiana (ALFA) e da pesquisa trimestral do Meat and Livestock Australia (MLA). Os números do trimestre de outubro-dezembro aumentaram 7% com relação ao ano anterior e 11% com relação ao trimestre anterior, à medida que as vendas nestes três meses aumentaram 5% com relação ao ano anterior, para 631.534 cabeças.

De acordo com os resultados da pesquisa, o total de boi gordo alimentado com grãos comercializados  na Austrália no ano passado totalizou 2,5 milhões de cabeças – 1% a menos que no ano anterior e mais de 100.000 cabeças a menos que o recorde registrado em 2005 (2,6 milhões de cabeças) e 2006 (2,62 milhões de cabeças). Considerando que o total de animais abatidos no ano passado declinou 3%, para 7,26 milhões de cabeças, os animais abatidos que foram terminados com grãos aumentou 34,5% em 2011, mais que os 33,9% em 2010.

É interessante notar que 34,5% do gado confinado em 2011 representam a maior proporção já registrada, excedendo os 34,1% em 2005, quando o número médio de animais confinados foi de 815.380 cabeças, comparado com a média do último trimestre do ano passado, de 769.010 cabeças em 2011. Além disso, a proporção registrada de gado confinado nos abates anuais de 2011 representa a mudança nos regimes de confinamento para períodos mais curtos – um sintoma das condições comerciais mais rígidas com o Japão (que tradicionalmente favorecem períodos mais longos de alimentação com grãos) e um maior foco em requerimentos mais curtos de engorda para o mercado australiano.

Para 2012, o ambiente comercial para o setor de confinamento australiano deverá continuar difícil, devido ao alto dólar australiano, à fraca demanda e aos preços da carne de animais confinados nos mercados de exportação, além da maior competição nos dois maiores mercados de exportação desse produto, que são Japão e Coreia.

A reportagem é do MLA, traduzida e adaptad apela Equipe BeefPoint.

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