A última campanha para promover a carne bovina australiana foi a campanha varejista de maior sucesso já feita no Japão, com a participação tanto dos estabelecimentos de varejo como dos consumidores muito maior do que a esperada.
O Dia dos Pais é comemorado no Japão em 19 de junho e marcou o fim de semana final de uma promoção de três meses da carne bovina australiana, que envolveu oito mil estabelecimentos de varejo e mais de 150 mil compradores japoneses.
A campanha foi feita de março a junho deste ano, em cooperação com importantes supermercados nacionais e regionais, e o famoso cozinheiro Harumi Kurihara. A campanha integrou um programa de seminários de culinária, trouxe receitas em revistas de culinária, lançou um novo livro de receitas e apresentou materiais nos pontos de vendas no varejo. Para estimular os varejistas a exibirem o material promocional, foi feito um concurso de exposição no varejo durante a duração da campanha.
Além disso, os primeiros mil clientes que compraram carne bovina australiana e enviaram uma etiqueta especial encontrada na embalagem do produto receberam um pacote especial contendo uma camiseta, um livro de receitas de Harumi Kurihara, uma mini-toalha e um avental.
As vendas de carne bovina australiana no Japão deverão bater um recorde neste ano. Os dados de exportação de março a junho deste ano foram de 153.056 toneladas de carne bovina exportadas, o que denota um aumento de 19% com relação ao mesmo período de 2004.
Fonte: Meat and Livestock Australia (MLA), adaptado por Equipe BeefPoint
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Marketing da carne bovina.
Será que ainda verei a indústria da carne bovina Brasileira divulgando seus produtos, criando mercado, e todas as ações de marketing?
Qual a marca de carne bovina que o consumidor conhece?
Quando o consumidor brasileiro corta um bife em seu prato, ele se acha uma pessoa de sorte, pois comprou uma carne macia. Isto não é uma questão de sorte, isto é direito do consumidor.
Mas a indústria não se interessa em informar o consumidor a escolher e comprar melhor a carne, por que não é interessante ensiná-lo a escolher.
Tal atitude forçaria a indústria a se preocupar mais com qualidade e padrão, e tal preocupação o forçaria a selecionar o animal que abate ainda vivo, teriam que ter contratos de fornecimento de carcaças de qualidade, e consequentemente teriam que pagar a mais por isto.
Teriam que começar a fazer a classificação de carcaça ainda com os animais vivos, treinando e capacitando fornecedores a produzir o tipo de animal que eles precisam.
Hoje a carcaça de nível superior é garimpada em meio ao grande volume abatido, pagando-se por esta carne melhor o mesmo preço pago aos “tucuras”.
Ensinar o povo a consumir carne de qualidade, os forçaria a pagar mais por esta qualidade.
Não podemos esquecer que existem frigoríficos que estão iniciando no Brasil alguns programas de prêmio por qualidade de carcaça, mas esta premiação é para garantir o fornecimento de carne de qualidade para a exportação, pois lá fora os consumidores sabem comprar carne.
A carne bovina vem perdendo cada dia mais espaço para a carne de aves e suína, pois esta indústria usa e abusa de marketing, ensinando o seu cliente a consumir seus produtos, estão todos os dias lançando novos produtos e formas de vender mais e mais caro, atitude que não se vê na indústria da carne bovina.
Será que um dia verei tais atitudes?