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Austrália e Nova Zelândia fortalecerão medidas contra EEB

A entidade responsável pela regulamentação dos padrões de alimentos na Austrália e na Nova Zelândia chamada Food Standards Australia New Zealand (FSANZ) está solicitando comentários públicos, de indústrias e de profissionais de saúde, nas mudanças propostas para o Código de Padrões dos Alimentos.

Quatro destas mudanças são de natureza técnica e têm se tornado necessárias, devendo ser incorporadas ao novo Código de Padrões dos Alimentos que substituirá em 20 de dezembro as atuais regulamentações e padrões existentes na Austrália e na Nova Zelândia.

Duas outras mudanças propostas, no entanto, envolvendo o microrganismo patogênico Listeria e a encefalopatia espongiforme bovina (EEB) ou doença da “vaca louca”, têm influência direta na segurança dos alimentos.

O diretor-gerente da FSANZ, Peter Liehne, disse que a consulta pública foi uma parte vital no processo de regulamentação dos alimentos e a entidade está solicitando comentários para cada assunto.

“Devido a nossas medidas preventivas e de advertência na regulamentação dos alimentos, a FSANZ teve que tomar ações emergenciais em 2001 para evitar que produtos derivados de carne bovina da Europa entrassem na cadeia de alimentos da Austrália, quando os primeiros registros sobre a disseminação da EEB no Reino Unido foram confirmados”.

“Desde então, nós temos feito uma ampla avaliação de riscos da EEB e na saúde humana e estamos agora em posição de propor correções nas medidas colocadas em prática naquela ocasião”. Em janeiro de 2001, a FSANZ levantou uma proposta de examinar os riscos de pessoas contraírem a variante humana da EEB (nova variante da doença de Creutzfeldt-Jakob) através do consumo de carne bovina ou produtos derivados de carne bovina oriundos de animais contaminados com EEB. O Código de Padrões dos Alimentos sofreu uma emenda, como medida reguladora de emergência, requerendo que carne bovina e ingredientes alimentícios derivados de bovinos que entrem na cadeia de alimentos da Austrália sejam provenientes de animais livres de EEB. Esta emenda não incluiu leite e produtos lácteos, gelatina, gorduras animais e colágeno bovino.

Uma ampla avaliação de riscos tem sido desenvolvida, através da consulta de especialistas nacionais e internacionais, para examinar os dados científicos disponíveis e as informações para que os riscos para a saúde humana do consumo de carne e produtos derivados de carne contendo o agente causador da EEB sejam estimados.

Esta avaliação de riscos foi divulgada em agosto de 2002 pela FSANZ. Baseado nesta avaliação, a entidade recomenda correções nas medidas de emergência, solicitando que também gorduras animais e gelatina derivada de ossos sejam provenientes de animais livres de EEB.

Fonte: MeatNews.com, adaptado por Equipe BeefPoint

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