As exportações de carne da Austrália, segundo maior exportador mundial depois do Brasil, registraram forte aumento em maio. Foram embarcadas no período 90.172 toneladas no mês, aumento de 8,7% sobre abril e 13% sobre maio de 2004. Os principais mercados consumidores da carne australiana foram o Japão, os EUA e a Coréia do Sul, que responderam por 93% das exportações realizadas em maio, percentual igual ao de abril.
As exportações da Austrália no acumulado dos cinco primeiros meses do ano (janeiro-maio) foram de 374.108 toneladas, ou 9,6% mais que mesmo período do ano anterior. Os números foram divulgados no site do Departamento de Agricultura, Pesca e Floresta do governo australiano, que não comentou os dados. A receita com as exportações de carne em 2004 atingiu 4,6 bilhões de dólares australianos.
Os Estados Unidos receberam 38.504 toneladas de carne australiana em maio, 18% mais que em abril e 20% superior ao volume adquirido no mesmo mês do ano passado. Segundo o Meat & Livestock Australia Ltda, as exportações para os EUA foram as maiores dos últimos 30 meses. No acumulado do ano calendário, as vendas somaram 133.487 toneladas ou 10% acima do registrado em mesmo período do ano anterior.
O MLA disse em nota divulgada na sexta-feira que os exportadores australianos estão se capitalizando com as vendas para o mercado norte-americano. No documento, afirma-se que os preços do produto exportado para os EUA estão relativamente altos, pois a oferta interna naquele país está ajustada por causa da ausência de importação de animais vivos do Canadá.
As exportações para o Japão também mantiveram o ritmo em maio. Os embarques totalizaram 38.963 no mês, com alta de 2,6% ante abril e 21% sobre maio do ano passado. No acumulado do ano a alta foi de 19%, com embarques de 175.710 toneladas. O MLA afirmou que o número de animais em confinamento na Austrália para o mercado japonês é recorde.
No caso da Coréia do Sul, as exportações somaram 6.899 toneladas em maio e no acumulado do ano foram 38.073 toneladas, com ligeira queda sobre mesmo período do ano anterior.
Fonte: Estadão/Agronegócios (por Fabíola Gomes), adaptado por Equipe BeefPoint