A JBS S.A. informou nesta segunda-feira (20/09) a conclusão da aquisição da Rockdale Beef, após a aprovação pelas autoridades competentes, incluindo órgão anti-trust da Austrália. A JBS pagou AUD 40,5 milhões (US$ 37,3 milhões aproximadamente) pelo negócio, sujeito a ajustes de acordo com o nível de capital de giro na conclusão.
A JBS S.A. informou nesta segunda-feira (20/09) a conclusão da aquisição da Rockdale Beef, após a aprovação pelas autoridades competentes, incluindo órgão anti-trust da Austrália.
A JBS pagou AUD 40,5 milhões (US$ 37,3 milhões aproximadamente) pelo negócio, sujeito a ajustes de acordo com o nível de capital de giro na conclusão.
Segundo o comunicado assinado pelo Diretor de Relações com Investidores, Jeremiah O´Callaghan, com uma capacidade de abate de 200.000 bovinos/ano combinada com uma capacidade de confinar mais de 50.000 animais simultaneamente, a Rockdale Beef irá fortalecer a presença da JBS na Austrália.
“A adição da planta da Rockdale representa um passo importante em nossa estratégia de ganhar eficiência e satisfazer os nossos clientes”, comentou Wesley Batista, CEO da JBS USA (controladora da JBS Austrália). “Com o confinamento integrado e bons produtores de gado na região, poderemos customizar ainda mais os nossos produtos e atingir os mais altos níveis de qualidade requeridos por muitos dos nossos clientes, particularmente na Ásia, Batista adicionou.
As informações são da JBS S.A., resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Os efeitos da entrada cada vez mais intensa da industria frigorífica na fase de terminação de bovinos ainda precisa ser melhor avaliada. Temos que fugir das análises simplistas e procurar entender os efeitos de médio e longo prazo desta estratégia. Certamente há aspectos positivos e negativos que precisam ser ponderados. Distinguir se os frigoríficos usam os confinamentos simplesmente para suprir a falta de animais acabados em determinadas épocas ou para “segurar” os preços é sempre polêmico.
Acho que os confinamentos dos frigoríficos até podem contribuir por algum tempo para “segurar” os preços. Mas sinceramente não vejo como possam atuar sistematicamente desta maneira. Em última instância estes confinamentos precisam ser competitivos para serem viáveis e isto obviamernte implica em vender bem.
O que sei é que para quem se dedica a produção diminuir a volatidade dos preços facilitaria muito o planejamento da atividade. E é sob este aspecto que devemos analisar o papel dos confinamentos dos frigoríficos no setor: estão diminuindo ou aumentando a volatilidade dos preços?